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MON MANÈGE À MOI PIRANHA

Instalação. Gesso, papel, poliuretano, ferro, correntes, madeira. 2022

Installation. Plaster, paper, polyurethane, iron, chains, wood. 2022

A instalação "Mon Manège à Moi Piranha" funciona como um panteão. As esculturas que a compõem trazem os nomes das mulheres que elas celebram: Beatrice Dalle, Gisèle Halimi, Miriam Makeba, Tina Turner e Virginie Despentes.

Uma dispositivo de correntes integra as piranhas, lembrando um carrossel ou um berço móvel. No artesanato europeu do século XVIII, o carrossel, «manège» em françês, era um mecanismo que utilizava a energia animal para produzir movimento e acionar várias engrenagens. No Brasil, o termo «piranha» já foi associado às trabalhadoras do sexo identificadas como devoradoras de homens. Hoje o conceito foi estendido a todas as mulheres e também aos homens homossexuais que expressam uma sexualidade ativa e livre. Elas e eles reapropriaram-se da piranha como uma figura de poder.

O título da obra evoca uma canção de Edith Piaf «Mon manège à moi c’est toi» (França 1958) que relata a devoção amorosa exclusiva cantada por uma mulher francesa heterossexual.
Assim a obra questiona tanto os limites do mito do amor romântico quanto o status da piranha em uma sociedade que não permite ou restringe o aborto legal e impede que as mulheres tenham plenos direitos sobre seus corpos e trajetórias de vida.

The installation "Mon Manège à Moi Piranha" works as a pantheon. The sculptures that compose it are named after the women they celebrate: Beatrice Dalle, Gisèle Halimi, Miriam Makeba, Tina Turner and Virginie Despentes.
A system created with chains integrates the piranhas, reminding a merry-go-round or a cradle mobile. In 18th century European craftsmanship, the carousel, «manège» in French, was a mechanism that used animal energy to produce motion and drive various gears. In Brazil, the female word "piranha" was once used to refer to female sex workers, who were seen as man devourers. Today, the term has been extended to all women as well as to homosexual men who manifest an active and free sexuality. They have reappropriated the piranha as a figure of power.

The title evokes a song of Edith Piaf «Mon manège à moi c’est toi» (1958 France) which tells a declaration of passionate and exclusive love sung by a heterosexual French woman. Thus the work questions both the limits of the myth of romantic love and the status of the piranha in a society that does not allow or restricts legal abortion and prevents women from having full rights over their bodies and life trajectories.

VIRGINIE

GISÈLE

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MIRIAM

TINA

BÉATRICE

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